bohemian rhapsody
acabei de assistir o filme bohemian rhapsody.
foram milhares de pausas até que chegássemos ao fim. acho que começamos a assistir por volta das 13h30 e terminamos agora, às 17h - minha pequena pegou seu primeiro resfriado e foram pausas para dormir, mamar, limpar fralda e acalmar esse coração de mãe desacostumado à bebê doente. mas isso fica pra outro dia.
eu poderia falar sobre o quanto o filme é sensacional, ou, mais ainda, sobre como esse ator merece todos os prêmios do mundo graças à excelente performance. este, inclusive, poderia ser um post sobre o quanto você precisa assisti-lo. porém, este será mais um post sobre mim, ou melhor dizendo, sobre meu pai.
foram logo nos primeiros minutos do filme que me vi transportada para o assento de trás do carro, com o cd tocando na frente, ele na direção, minha mãe no banco do passageiro e minha irmã ao meu lado. desde pequena, queen faz parte da minha vida e da minha família. a banda é trilha sonora de nossos passeios, das histórias da minha mãe aos 15 anos cantando "somebody to love" no quintal da casa da minha vó e, principalmente, da minha conexão com o meu pai. ao ouvir qualquer acorde que aqueles caras tocaram, vejo em minha frente seu rosto de felicidade.
meu pai não é um cara de riso fácil, mas nunca o vi triste ao escutar qualquer canção do queen. ao assistir o filme e ver a produção/criação de bohemian rhapsody, eu o ouvi ao meu lado. as mãozinhas ditando o ritmo da música, feito maestro que pouco sabe o que faz, mas sente de tudo. seu olhar, pedindo que eu ficasse atenta para mais uma mudança de melodia. "você consegue perceber quantas músicas eles fizeram caber nessa música, filha?". a preparação para o ponto alto da canção e o final silencioso, só pra depois soltar um "eles são ou não são sensacionais?".
pouco pareço com o meu grandão, sou muito mais bem humorada! ele detesta admitir que sou a cara da minha mãe e morre de orgulho quando mencionam qualquer semelhança - ainda que seja meu pé cascudo. mas meu gosto musical é todo dele. ao assistir qualquer filme, ainda fico competindo com ele mentalmente para ver quem descobre antes de quem qual o nome daquele ator, ou qual foi o último papel que interpretou. gosto de música feliz. fecho os olhos pra sentir o que o cantor diz (e olha que ele pouco conhece o inglês!) e tranço os pézinhos bem parecido na hora de dançar. encontrei no queen a minha banda favorita do mundo e a melhor música do universo, igualzinha a ele.
terminei o filme e precisei mandar mensagem pra ele. "compra agora na vivo, pai, você precisa assistir". chorei enquanto escrevia uma mensagem. que sorte eu tenho.
foram milhares de pausas até que chegássemos ao fim. acho que começamos a assistir por volta das 13h30 e terminamos agora, às 17h - minha pequena pegou seu primeiro resfriado e foram pausas para dormir, mamar, limpar fralda e acalmar esse coração de mãe desacostumado à bebê doente. mas isso fica pra outro dia.
eu poderia falar sobre o quanto o filme é sensacional, ou, mais ainda, sobre como esse ator merece todos os prêmios do mundo graças à excelente performance. este, inclusive, poderia ser um post sobre o quanto você precisa assisti-lo. porém, este será mais um post sobre mim, ou melhor dizendo, sobre meu pai.
foram logo nos primeiros minutos do filme que me vi transportada para o assento de trás do carro, com o cd tocando na frente, ele na direção, minha mãe no banco do passageiro e minha irmã ao meu lado. desde pequena, queen faz parte da minha vida e da minha família. a banda é trilha sonora de nossos passeios, das histórias da minha mãe aos 15 anos cantando "somebody to love" no quintal da casa da minha vó e, principalmente, da minha conexão com o meu pai. ao ouvir qualquer acorde que aqueles caras tocaram, vejo em minha frente seu rosto de felicidade.
meu pai não é um cara de riso fácil, mas nunca o vi triste ao escutar qualquer canção do queen. ao assistir o filme e ver a produção/criação de bohemian rhapsody, eu o ouvi ao meu lado. as mãozinhas ditando o ritmo da música, feito maestro que pouco sabe o que faz, mas sente de tudo. seu olhar, pedindo que eu ficasse atenta para mais uma mudança de melodia. "você consegue perceber quantas músicas eles fizeram caber nessa música, filha?". a preparação para o ponto alto da canção e o final silencioso, só pra depois soltar um "eles são ou não são sensacionais?".
pouco pareço com o meu grandão, sou muito mais bem humorada! ele detesta admitir que sou a cara da minha mãe e morre de orgulho quando mencionam qualquer semelhança - ainda que seja meu pé cascudo. mas meu gosto musical é todo dele. ao assistir qualquer filme, ainda fico competindo com ele mentalmente para ver quem descobre antes de quem qual o nome daquele ator, ou qual foi o último papel que interpretou. gosto de música feliz. fecho os olhos pra sentir o que o cantor diz (e olha que ele pouco conhece o inglês!) e tranço os pézinhos bem parecido na hora de dançar. encontrei no queen a minha banda favorita do mundo e a melhor música do universo, igualzinha a ele.
terminei o filme e precisei mandar mensagem pra ele. "compra agora na vivo, pai, você precisa assistir". chorei enquanto escrevia uma mensagem. que sorte eu tenho.
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