peito estreito
entrei na onda do não consigo escrever.
esse é sempre um péssimo sinal pra mim. eu até consegui me convencer por um tempo que estou muito atolada, cheia de coisas e na correria mas não consigo ser desonesta com os outros, que dirá comigo mesma! estou travando. mais uma vez. me dá um medo danado, porque eu sei bem o que é suar frio, enjoar e ter vontade de chorar tudo ao mesmo tempo. não é bom. nessas horas eu tenho vontade de voltar para a minha cama, para o meu sono, para o meu mundo número dois - aquele que crio misturando o futuro e o passado mas quase nunca, jamais, o presente. isso é um ponto a ser considerado: o desespero ainda não atacou meu sono. estou conseguindo dormir como pedra e não tenho tido pesadelos, o que é um super avanço. mas quando o assunto vem à tona sinto todos os meus músculos enrijecerem. eu sou muito dura comigo. tenho que aprender a amenizar isso, tenho uma fama de ser tão legal com geral, boba até, talvez, mas comigo permaneço nesse lance de ser a madrasta tirana e eu queria muito mais ser uma mãe querida, gentil. acho que eu mereço.
acho que estou assustada. mas morro de preguiça de gente que prefere ficar parada a enfrentar os medos e acabar tomando as rédeas da situação. hoje é dia cinco de dezembro. um ano atrás eu estava esperando o resultado de um tcc com o coração na mão. eu tinha um medo incontrolável, mas com nome e sobrenome. hoje o que mais me assusta é ver meu reflexo amedrontado no espelho, feito quadrinho hq no jornal, cheio de pontos de exclamação e de interrogação. eu tenho medo, isso eu consigo admitir. de que? é o que eu procuro (?) entender.
esse é sempre um péssimo sinal pra mim. eu até consegui me convencer por um tempo que estou muito atolada, cheia de coisas e na correria mas não consigo ser desonesta com os outros, que dirá comigo mesma! estou travando. mais uma vez. me dá um medo danado, porque eu sei bem o que é suar frio, enjoar e ter vontade de chorar tudo ao mesmo tempo. não é bom. nessas horas eu tenho vontade de voltar para a minha cama, para o meu sono, para o meu mundo número dois - aquele que crio misturando o futuro e o passado mas quase nunca, jamais, o presente. isso é um ponto a ser considerado: o desespero ainda não atacou meu sono. estou conseguindo dormir como pedra e não tenho tido pesadelos, o que é um super avanço. mas quando o assunto vem à tona sinto todos os meus músculos enrijecerem. eu sou muito dura comigo. tenho que aprender a amenizar isso, tenho uma fama de ser tão legal com geral, boba até, talvez, mas comigo permaneço nesse lance de ser a madrasta tirana e eu queria muito mais ser uma mãe querida, gentil. acho que eu mereço.
acho que estou assustada. mas morro de preguiça de gente que prefere ficar parada a enfrentar os medos e acabar tomando as rédeas da situação. hoje é dia cinco de dezembro. um ano atrás eu estava esperando o resultado de um tcc com o coração na mão. eu tinha um medo incontrolável, mas com nome e sobrenome. hoje o que mais me assusta é ver meu reflexo amedrontado no espelho, feito quadrinho hq no jornal, cheio de pontos de exclamação e de interrogação. eu tenho medo, isso eu consigo admitir. de que? é o que eu procuro (?) entender.
Comentários
aai, estou torcendo para que tudo volte ao normal por aí, querida.
figas e abraços pra você!
OI? Eu juro que poderia ter escrito isso. Pra que a gente faz isso com a gente? Pra que insistimos em ser nosso próprio inferno??
Mas você não está sozinha, Flá! De jeito nenhum. Acho que tem uma onda de cobrança própria espalhada pela blogosfera. Mas calma, as ideias voltam, a caneta volta, a calma volta.
Beijo!
VC vai ficar bem quando menos esperar e as palavras irão voltar automaticamente.
Bjos!
bjos
Link: www.junhiimce.blogspot.com
Abraços.