incubadora
não sei qual o meu problema com mudanças.
de um tempo pra cá tem sido assim. diante de qualquer coisa que mude, ainda que seja para o melhor, lá vem a sensação:o frio na espinha, tão gelado que quase parece me congelar o coração, que por sua vez fica apertado, perdendo o compasso ritmado, sofrendo por antecipação.
projeto situações. pra cada saída que encontro e pretendo seguir imagino minha rotina. pinto os caminhos que vou trilhar no dia a dia, o cansaço que poderei vir a sentir, assim como a saudade, como o despreparo. tenho uma tendência grotesca a imaginar o futuro próximo e eminente como um bicho de sete cabeças, sempre projetando inseguranças. e medos. já o futuro distante, aquele que uno aos sonhos é sempre lindo e límpido como comercial de margarina, fotografia de filmes de adaptações de jane austen, e por aí vai. completamente incoerente, eu sei.
mas onde está a coragem? onde foi que eu enfiei meu espírito jovem? este é o tempo de errar, de meter os burros n'água, de arriscar... mas eu não gosto nem de apostar feijão em jogo de cartas, que dirá apostar sentimentos e sensações da minha própria vida. jogar com a minha própria vida? nunca! mas há vezes em que a própria vida exige.
e não existe nada mais real do que se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. estou lendo a biografia do steve jobs e acho que eu devia parar, pois as vezes me deprime. como quando eu li que jobs tinha 22 anos quando começou a "fabricar" o mundo computadorizado de hoje. ou quando li que um de seus amigos desistiu de investir 10 mil dólares nos primeiros meses da apple e sobre o quanto ele estaria bilionário hoje caso tivesse acreditado naquela ideia. eu não quero fazer isso com a minha própria vida, mas para isso é preciso investir na bolsa de valores de nossa própria jornada, certo?
fico dizendo tudo isso pra que sirva de mola, para que eu consiga avançar me jogar para o alto e torcer para que do outro lado haja uma escada, um degrau, uma barra que seja, para que eu possa fincar meus dedos, pernas e pés e continuar caminhando e rezando para que não haja tombo, que eu só suba para o alto e não caia.
e que, caso a vida imponha uma queda, que mire o tombo para um colchão gostoso, contendo o impacto, tornando- até prazeiroso, para que eu termine, de um jeito ou de outro com um sorriso no rosto.
de um tempo pra cá tem sido assim. diante de qualquer coisa que mude, ainda que seja para o melhor, lá vem a sensação:o frio na espinha, tão gelado que quase parece me congelar o coração, que por sua vez fica apertado, perdendo o compasso ritmado, sofrendo por antecipação.
projeto situações. pra cada saída que encontro e pretendo seguir imagino minha rotina. pinto os caminhos que vou trilhar no dia a dia, o cansaço que poderei vir a sentir, assim como a saudade, como o despreparo. tenho uma tendência grotesca a imaginar o futuro próximo e eminente como um bicho de sete cabeças, sempre projetando inseguranças. e medos. já o futuro distante, aquele que uno aos sonhos é sempre lindo e límpido como comercial de margarina, fotografia de filmes de adaptações de jane austen, e por aí vai. completamente incoerente, eu sei.
mas onde está a coragem? onde foi que eu enfiei meu espírito jovem? este é o tempo de errar, de meter os burros n'água, de arriscar... mas eu não gosto nem de apostar feijão em jogo de cartas, que dirá apostar sentimentos e sensações da minha própria vida. jogar com a minha própria vida? nunca! mas há vezes em que a própria vida exige.
e não existe nada mais real do que se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. estou lendo a biografia do steve jobs e acho que eu devia parar, pois as vezes me deprime. como quando eu li que jobs tinha 22 anos quando começou a "fabricar" o mundo computadorizado de hoje. ou quando li que um de seus amigos desistiu de investir 10 mil dólares nos primeiros meses da apple e sobre o quanto ele estaria bilionário hoje caso tivesse acreditado naquela ideia. eu não quero fazer isso com a minha própria vida, mas para isso é preciso investir na bolsa de valores de nossa própria jornada, certo?
fico dizendo tudo isso pra que sirva de mola, para que eu consiga avançar me jogar para o alto e torcer para que do outro lado haja uma escada, um degrau, uma barra que seja, para que eu possa fincar meus dedos, pernas e pés e continuar caminhando e rezando para que não haja tombo, que eu só suba para o alto e não caia.
e que, caso a vida imponha uma queda, que mire o tombo para um colchão gostoso, contendo o impacto, tornando- até prazeiroso, para que eu termine, de um jeito ou de outro com um sorriso no rosto.
Comentários
E, na pior das hipóteses vc n vai ter aquele sentimento daqui uns anos "e se eu tivesse feito aquilo" pq vc vai ter passado por isso.
E tudo faz parte de um aprendizado.
Boa sorte e coragem ;)
beijos
:)
Beijos
essa é a hora de arriscar, de fazer tudo errado, mas eu não consigo!
onde foi que eu enfiei os meus 23 anos e passei a ser anciã?
mas vamos lá! sejamos jovens e corajosas que a vida é mais!