dia de festa
não tinha buffet quando eu era pequena.
pelo menos não do jeito que tem hoje. no meu tempo de criança festa boa mesmo era aquela feita em casa, ocupando sala, quintal, cozinha, quarto e banheiro. começava dias antes, as vezes com uma semana inteira de antecedência e todo mundo participava. lembro das visitas ao "mundo dos enfeites" uma loja que vendia tudo para festa: chapéuzinhos, pratinhos, copinhos e papel pra embrulhar brigadeiro, beijinho e derivados. lembro da sensação de escolher tudo, tim tim por tim tim. naquela época quindim também não podia faltar e era um dos poucos doces que se comprava. de resto, era tudo produzido em casa mesmo. minha mãe fazia o bolo, a tia número 1 o brigadeiro, a tia número 2 o beijinho... a decoração era um estágio a parte. enquanto uma prima enchia a bexiga a outra prendia no barbante, a outra pregava na parede. a mesa ganhava babados, cores, barbies e derivados e ficava ali, imaculada até a hora do parabéns. enquanto ela não chegava, as pessoas se sentavam em banquinhos, mesas e cadeiras improvisadas e conversavam, enquanto comiam pão com carne louca, bolinhas de queijo, risoles e coxinhas fritados na hora. não era preciso garçom - a família mesmo se revezava. as crianças por sua vez, ficavam no quintal: barra manteiga, queimada, pique esconde e pega pega eram as brincadeiras favoritas. nada de tobogã, videogame ou piscina de bolinhas. e olha, estes brinquedos prontos não faziam falta, não, viu. de vez em quando uma dança da cadeira e estátua embaladas por um tal grupo chamado é o tchan ou, outras tantas vezes, xuxa.
as famílias diminuíram, os apartamentos viraram caixas e as festas... bem, as festas agora são feitas em buffets, grandiosos, dispostos em várias esquinas, com mesas bem decoradas, uma porção de quitutes e convites contados.
sinceridade?
eu preferia aquelas datas queridas, aquela felicidade, aqueles anos de vida.
pelo menos não do jeito que tem hoje. no meu tempo de criança festa boa mesmo era aquela feita em casa, ocupando sala, quintal, cozinha, quarto e banheiro. começava dias antes, as vezes com uma semana inteira de antecedência e todo mundo participava. lembro das visitas ao "mundo dos enfeites" uma loja que vendia tudo para festa: chapéuzinhos, pratinhos, copinhos e papel pra embrulhar brigadeiro, beijinho e derivados. lembro da sensação de escolher tudo, tim tim por tim tim. naquela época quindim também não podia faltar e era um dos poucos doces que se comprava. de resto, era tudo produzido em casa mesmo. minha mãe fazia o bolo, a tia número 1 o brigadeiro, a tia número 2 o beijinho... a decoração era um estágio a parte. enquanto uma prima enchia a bexiga a outra prendia no barbante, a outra pregava na parede. a mesa ganhava babados, cores, barbies e derivados e ficava ali, imaculada até a hora do parabéns. enquanto ela não chegava, as pessoas se sentavam em banquinhos, mesas e cadeiras improvisadas e conversavam, enquanto comiam pão com carne louca, bolinhas de queijo, risoles e coxinhas fritados na hora. não era preciso garçom - a família mesmo se revezava. as crianças por sua vez, ficavam no quintal: barra manteiga, queimada, pique esconde e pega pega eram as brincadeiras favoritas. nada de tobogã, videogame ou piscina de bolinhas. e olha, estes brinquedos prontos não faziam falta, não, viu. de vez em quando uma dança da cadeira e estátua embaladas por um tal grupo chamado é o tchan ou, outras tantas vezes, xuxa.
as famílias diminuíram, os apartamentos viraram caixas e as festas... bem, as festas agora são feitas em buffets, grandiosos, dispostos em várias esquinas, com mesas bem decoradas, uma porção de quitutes e convites contados.
sinceridade?
eu preferia aquelas datas queridas, aquela felicidade, aqueles anos de vida.
Comentários
Beijos, Flá!
aqueles anos de vida eram os melhores!
Eu também prefiro lá atrás, viu? Dançando xuxa e é o tchan! HUAHAUHAA
Eu fui imensamente feliz,
Minhas cicatrizes comprovam, rsrs
Bjkas
um beijo, moça.