as meninas
foram quatro anos e uma infinidade de histórias e memórias que vão ficar.
não me caiu a ficha no dia, mas ela veio agora, olhando para a foto e vendo o rosto de cada uma de vocês e percebendo que nunca mais será igual. nunca mais os sacos de doce na sala de aula, os lanches na praça de alimentação, os choros no banheiro, a pauta principal sempre focada nos nossos relacionamentos pessoais. nunca mais os trabalhos intermináveis, as reuniões de estudo que terminavam em tudo menos em metodologia científica, nunca mais as palavras afiadas pra falar da vida alheia. nunca mais. e eu odeio fins ainda que saiba que eles são inevitáveis. parei pra pensar em todas as vezes que eu quis desistir, em todas as vezes que reclamei por ter escolhido essa universidade, essa profissão, isso tudo, 'porque eu era muito nova, eu não sabia o que eu queria e agora o que é que eu faço?'. mas aí eu cheguei em casa, descarreguei as fotos no computador e vi o rosto de cada uma de vocês. minhas duas companheiras inseparáveis, minha amiga toda paquitona e companheira de leitura, a outra sempre tão doce de voz alta, a que virou fashionista a que sempre teve os dentes menores que o sorriso. e eu tive a certeza de que tudo valeu muito a pena. era disso que eu precisava. era nesse lugar, era nessa sala, nesse curso que eu precisava entrar, porque em qualquer outro lugar do mundo nós não seríamos o que fomos aos trancos e barrancos durante esses quatro - longos, mas tão curtos! - anos.
e aí chego no velho clichê de perceber que entramos mesmo ainda um pouco meninas, mas saímos quase, quase mulheres. e com a certeza de que não importa o quanto cresçamos, o quanto vocês fiquem ou acabem indo mesmo embora (não quero!) da minha vida, é isso o que vocês sempre serão pra mim. "as meninas". mais que isso, "minhas meninas".
não me caiu a ficha no dia, mas ela veio agora, olhando para a foto e vendo o rosto de cada uma de vocês e percebendo que nunca mais será igual. nunca mais os sacos de doce na sala de aula, os lanches na praça de alimentação, os choros no banheiro, a pauta principal sempre focada nos nossos relacionamentos pessoais. nunca mais os trabalhos intermináveis, as reuniões de estudo que terminavam em tudo menos em metodologia científica, nunca mais as palavras afiadas pra falar da vida alheia. nunca mais. e eu odeio fins ainda que saiba que eles são inevitáveis. parei pra pensar em todas as vezes que eu quis desistir, em todas as vezes que reclamei por ter escolhido essa universidade, essa profissão, isso tudo, 'porque eu era muito nova, eu não sabia o que eu queria e agora o que é que eu faço?'. mas aí eu cheguei em casa, descarreguei as fotos no computador e vi o rosto de cada uma de vocês. minhas duas companheiras inseparáveis, minha amiga toda paquitona e companheira de leitura, a outra sempre tão doce de voz alta, a que virou fashionista a que sempre teve os dentes menores que o sorriso. e eu tive a certeza de que tudo valeu muito a pena. era disso que eu precisava. era nesse lugar, era nessa sala, nesse curso que eu precisava entrar, porque em qualquer outro lugar do mundo nós não seríamos o que fomos aos trancos e barrancos durante esses quatro - longos, mas tão curtos! - anos.
e aí chego no velho clichê de perceber que entramos mesmo ainda um pouco meninas, mas saímos quase, quase mulheres. e com a certeza de que não importa o quanto cresçamos, o quanto vocês fiquem ou acabem indo mesmo embora (não quero!) da minha vida, é isso o que vocês sempre serão pra mim. "as meninas". mais que isso, "minhas meninas".
[pra sempre]
Comentários
Lindo texto!
Um beijo
Costumo dizer: "não há fossa que dura muito tempo quando se tem amigas incríveis."
Beijo.
Criei uma página de fã no facebook para todos aqueles que curtem o blog “Vê se ri um pouco”. Para seguir bastar clicar no link “Curtir” no gadget da página de fã que está lá no blog, o gadget intitula-se “Face”.
Beijos
Espero que goste :)
conheço bem essa fase, passei por isso, e apesar do "fim" e da distancia, as meninas sempre estao presentes, seja pelas fotos, por msgs no cel, pelo face...
e pelo menos um encontro no ano. basta querer...
será eterno....
alegrias... beijos
é realmente clichê a sensação do nunca mais.
mas o importante foi que marcou, e que lembranças ficaram.
mas agora, eu tenho medo do fim.
fim são tão avassaladores...
Então posso sentir-me em
casa? (risos).
Decidi ficar por aqui;
sigo-te. Um abraço!