Lá de cima - ou lá debaixo?
Estava assistindo agorinha a entrevista do Rodrigo Santoro para a Marília Gabriela, - o que eu não perderia por nada - e ele falou uma frase, se auto definindo que eu me identifiquei. Ele disse "Não consigo fazer nada sem me envolver. Faço tudo me entregando de corpo e alma, é tudo de uma vez. Eu gosto de me envolver. Eu gosto de intimidade" . Eu sou exatamente assim, e isso não é novidade, minha história de envolvimento por inteiro, nada de restos ou pedacinhos, todo mundo que passar por aqui já conhece - e percebe. Na entrevista ele diz, com muita naturalidade, que ser assim não é um defeito. Muito pelo contrário. Mas não é o mar de rosas que as pessoas possam imaginar. "O problema de ser 100% é que a gente sofre a cada separação". Ah meu Deus, ele me entende! É exatamente isso. Nessa da gente se entregar cem por cento o sofrimento é proporcional. Em relação à absolutamente tudo.
Não me lembro como esse traço da minha personalidade se firmou em mim, mas sei que, de teimosa que sou, não é uma coisa fácil de mudar. E sabe de uma coisa? Nem sei se estou disposta à essa mudança. Afinal de contas, aproveitando os altos e baixos a gente cresce sempre, e aprende como nunca, e o jogo de cintura é necessário para poder aproveitar os picos. E já diz a Cabala "No momento em que alguma coisa atinge seu pico, ela já começa a cair", então o importante é saber medir os sentimentos, e aproveitá-los, todos. Porque nós merecemos. Gosto dessas minhas experiência, adoro meus picos, e sofro como poucos em meus baixos. Mas essa sou eu, sou assim, ponto final, fim.
O paradoxo é que eu mergulho de cabeça em uma proporção sem parâmetros, e o resultado final é que acabo atingindo as nuvens. Alguém me explica como andar nas nuvens sem tirar os pés do chão?
Não me lembro como esse traço da minha personalidade se firmou em mim, mas sei que, de teimosa que sou, não é uma coisa fácil de mudar. E sabe de uma coisa? Nem sei se estou disposta à essa mudança. Afinal de contas, aproveitando os altos e baixos a gente cresce sempre, e aprende como nunca, e o jogo de cintura é necessário para poder aproveitar os picos. E já diz a Cabala "No momento em que alguma coisa atinge seu pico, ela já começa a cair", então o importante é saber medir os sentimentos, e aproveitá-los, todos. Porque nós merecemos. Gosto dessas minhas experiência, adoro meus picos, e sofro como poucos em meus baixos. Mas essa sou eu, sou assim, ponto final, fim.
O paradoxo é que eu mergulho de cabeça em uma proporção sem parâmetros, e o resultado final é que acabo atingindo as nuvens. Alguém me explica como andar nas nuvens sem tirar os pés do chão?
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