Happy Birthday!

Comecei com um diário logo quando aprendi a escrever. Era daquelas crianças que gostava de registrar tudo, chegar em casa e contar. Percebi que se não guardasse as idéias em algum lugar, minha cabeça trataria de esquecê-las. Não parei com os diários até hoje, a frequência diminuiu, cresci e escrevo sempre que algo de extraordinário - bom ou ruim - acontece. Tá tudo lá. Adoro.
Comecei com fotolog depois de alguma resistência. Achava modinha barata e afinal de contas qual era a graça de colocar por lá fotos minhas e de conhecidos? Acabei pegando gosto pelas coisas e descobri que a graça maior para mim nem eram as fotos e sim o que eu escrevia. E acaba que lá pelo meu fotolog todo mundo me conhece, e muitas vezes eu deixava de escrever o que queria por julgar que as pessoas não entenderiam, ou por acreditar que as pessoas não leriam - eu gosto de textos grandes. Meu fotolog continua lá, posto umas 5 vezes por mês - justamente nas datas marcantes - e escrevo pra mim. É um lembrete de como foi aquele dia.


Daí que os diários e fotolog não mais me bastaram. Queria poder colocar tudo o que pensava, sobre assuntos xis, desde aqueles que se passam dentro de mim, quanto fora, sem barreiras e sem nada que me impedisse. Queria que ninguém me conhecesse, fosse algo novo, e deixar que as pessoas decidissem se aqueles textos valiam ou não a pena ser lidos. Me realizei assim. Escrevo quando quero e o que quero - mesmo com o TDB no meio, sou bem rebelde e quando não gosto do tema, não escrevo rs - e é ótimo. Uma liberdade de expressão que talvez a minha própria profissão não possua.

Claro que eu já diminui minha frequência por aqui também, mas ainda venho umas tantas vezes por mês e adoro. Escrevo para dividir com todos os que passam por aqui as minhas idéias, e contestá-las muitas vezes. Longe de mim querer que todos concordem com oque escrevo, o mais importante é essa troca de experiência, essa coisa que o blog proporciona.

Lembro que fiquei muito tempo pensando num título para o blog - para mim, títulos são sempre os mais difíceis - e hoje acho que não poderia ter escolhido melhor. Vocês leem aqui, grande parte do que eu sou, e sabem muito mais do que muita gente que me conhece.

É por isso, que o primeiro pedaço do primeiro ano do Dentro dela Tem vai pra todos vocês.



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