pilhas e videokê

eu escuto músicas e me teletransporto.


sempre foi assim, desde que eu me conheço por gente. elas tem um dom doido de mexer comigo e falei disso recentemente, num post sobre cpm 22 e afins. ontem enquanto eu procurava insandecida alguma pilha que prestasse em casa para escutar meu diskman (sim, eu ainda o uso, gosto de comprar cd's dos meu adorados e escutá-los de cabo à rabo sem interrupções, no breu do quarto, eu meu travesseiro, o ventilador e Deus. é um dos prazeres mais incríveis que eu guardo e me presenteio sempre que possível) me lembrei dessa conexão toda que eu tenho com som, melodia e voz.
quando eu era mais nova, o colégio ficava longe de casa, mas ao lado da casa da minha tia. sendo assim, eu passava as tardes lá, enquanto minha mãe não saía do trabalho e me dava carona pra casa. daí que meu primo tinha um videokê, pois aquilo estava uma febre naquela época, e ele tinha do melhor, com milhares de músicas - ele chegava até a ganhar um dinheirinho levando em algumas festas - e você pode imaginar o que eu fazia quase a tarde inteira né? sentava naquela cama de casal que ele tinha no quarto, dividia cobertor e travesseiro e dá-lhe cantoria. foi um tempo tão delicioso, em que eu cantava um pouco de tudo, mesmo sem ser muito boa no gogó. e aqui cabe uma observação: eu mantenho um desejo secreto de ser uma ótima cantora. minha irmã e namorado já devem ter percebido isso, porque sempre que me empolgo com alguma música (oque acontece com frequência) eles se apressam em me zoar e dizer que eu pareço estar em transe e blábláblá. mas no fundo eles estão certos. se eu pudesse pedir um dom, esse eu pediria! (Pai do Céu, dá pra ter a voz da Adele?)
enfim, a verdade era que aquilo era tão delicioso. foi ali que eu cantei e senti minhas primeiras canções de amor (dá-lhe Sandy Júnior! rs), minhas canções de dor (Legião Urbana, Cazuza)... eu ficava ali sentada e minha tia aparecia com algum lanchinho e meu copo d'água e a vida era tão simples. era tão simples como cantar Mineirinho, ou Azul da Cor do Mar. era tão simples quanto só ter que esperar minha mãe chegar....
a propósito, ainda existe videokê pra comprar? alguém sabe onde é que se compra pilha?

Comentários

Ah eu sei do que você fala...
Quando era mais nova também me trancava no meu quarto e ouvia música a noite inteira :)

Mas até hoje a música tem "poder" sobre mim. ME acalma, me tranquiliza.

Ah, você não era a única que ouvia Sandy e Junior haha

Beijos!
Lara Mello disse…
Acho que todos são assim, quem não viaja com música? Amo! ♥
Thay disse…
Quando chegou o videokê aqui em casa foram meses e meses de pura cantoria. Eu tinha um pouco de vergonha, então aproveitava pra cantar quando ficava sozinha em casa - já minha irmã, nossa, essa era a maior entusiasta do aparelho! Mas entendo o que você diz, se eu pudesse escolher um dom também seria o de cantar. Sem falar que música conversa com nossos sentimentos de uma forma que outros meios não conseguem. :)
Beijo!
aline disse…
ah, se deus hoje me concedesse um pedido hoje, eu diria que queria ser bailarina :)
sem música não há dança.

e olha aqui: http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-209465096-videoke-pop-200-rafs-eletronics-entrada-usb-_JM
Bom dia Flá!
É do livro sim :) E concordo contigo, ele é muito bom. Já ouviu o CD Ágape? É o complemento ^^

Beijos e boa sexta feira!
Anna Vitória disse…
Cara, meu sonho é ter um videokê em casa, ou ao menos ir num desses bares que tem, estilo Casamento do Meu Melhor Amigo.
Eu tinha uns 7 anos mais ou menos quando meus tios alugaram um pra festa de Ano Novo e foi sensacional. Passei uma semana cantando o dia todo, e não, eu não canto nem um pouco bem, mas AMO CANTAR.
Ainda existe sim, pelo menos eu sempre vejo os dvds com músicas nas Lojas Americanas. Dá uma vasculhada lá que você acha. :)
Carolina disse…
"eu escuto músicas e me teletransporto" - isso aí me define. Ponto.
E olha, não curto videokê, mas já fiz aula de canto e percebi que tenho uma voz bonita. O lance é querer continuar a cantar.
Beijo
entre-caminhos disse…
Ahh eu sempre me dou esse prazer tb. Ouço e canto horrores enquanto dirijo. Mas fazer isso na frente de alguém já rende zoação.

Fláviaaa, hj aconteceu umas coisas (normais, infelizmente) e aproveitei pra postar no blog. É sobre machismo e representação da mulher na mídia. Acho q vc vai gostar. O tema me revolta demaiss ¬¬

Nesse fds te respondo o e-mail! Beijinhos!
Juliana Skwara disse…
Ah... eu vive essa época tão gostosa e deliciosa, repleta de canções e muitos sonhos! Voz da Adele, diva <3
Acredito que ainda venda sim, eu trabalhava no atendimento de uma loja que tinha pela internet e por lá eles vendiam. Não sei se ainda continuam, saí de lá faz uns cinco meses
Beijos
Gabriela Freitas disse…
Musica é o meu grande vicio, cura tudo né?
Adoro cantar embora não tenho uma voz maravilhosa né! rs
Lari disse…
As músicas curam até as dores mais agudas. A coisa que eu mais gosto é ficar no quarto com o fone de ouvido, ouvindo música sem parar <3
Beeijos, Flá.

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