Meu bem, meu mal


Sinceramente, não acredito que estou aqui de novo. Não me via falando de novo nesse assunto, já não escrevo nele há muito tempo, pode checar aí. Dezembro, Janeiro, Fevereiro. A gente até dá uma comentada em beijo na boca, e friozinho na barriga, mas nele... nele eu não falo. Eu evito ào máximo, fujo como o diabo foge da cruz, e de repente aqui estou eu de novo, falida.

Veja bem, acho que não falar nele foi um refúgio, uma maneira, uma tentativa desesperada para que ele simplesmente parasse de existir dentro de mim, e talvez quem sabe abrir meu coração para um outro que pudesse vir a bater por aqui.

Mas agora, meses depois percebi que não adianta não falar nele. O fato de eu ter deixado de comentar sobre ele parece que foi adubo para que ele crescesse e quase me sufocasse aqui dentro. E me vejo submersa dele por todos os lados, em cada lembrança, cada retrato, cada beijo nas esquinas e cada música no rádio. Não sou mais tão imatura para perguntar "e agora, o que é que eu faço?". Foram tantas as jogadas para expulsar ele daqui, que agora não enxergo mais nenhuma saída. Deixa ele.

Então depois de entender que nem escancarado, nem maltratado, nem ferido, desmentido, escondido ele sai daqui, vai ver que é hora de aceitar. Quem sabe assim eu o tenho de volta. Esse tal amor, que entrou e fechou a porta.



[Kate Perry - Thinking of you] ~ além de linda, é minha cara. Vale a pena.

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