Entre sinos, árvores natalinas e perus

Olha, eu não sou muito de pedir presente. Acho que a coisa mais gostosa do mundo é ganhar em surpresa. Por isso sempre dou vários pitacos de coisas que eu gostaria de ganhar, para no final receber exatamente o que eu queria, mas estando verdadeiramente surpresa. Este final de ano vou ser mais direta.
Nasci em uma família enorme, só minha mãe tem 7 irmãos, o que faz com que toda e qualquer reunião seja uma verdadeira bagunça, engraçada e... confusa. Confusa, porque no meio de toda aquela risada tem sempre o defeito da Tia Fulana no olho esquerdo, e o gênio teimoso do Tio Sicrano. De modo que Natal, Natal mesmo, com mesa grande e peru e amigo secreto, é sempre a união de só duas ou três partes dessa família enorme.
Quero este Natal que todos nós passemos juntos, levando em consideração todos os preceitos natalinos que são tão esquecidos e substituídos por Ipods e bijuterias na troca de presentes. Quero todos os meus primos lá presentes, com o defeito no olho esquerdo da Tia Fulana e o gênio teimoso do Tio Sicrano. Que toda essa galera enorme dessa família Buscapé, caricatura de todas as famílias paulistanas, abra de verdade seu coração para o perdão e passe por cima de toda e qualquer mágoa infundada. Que esse Natal seja como todo Natal deveria ser.
Anotou aí, Papai Noel?
Ps: ufa, consegui me organizar com a cara nova do blog e recuperar os comentários do Haloscan. Ficou simples e bonitinho vai?

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