Crianças ou mini-adultos?

Quebra Gelo, Pula Pirata, Banco Imobiliário, Corda - "Senhoras e senhores põe a mão no chão" -, Pega-Pega, Pique-Bandeira, Barra Manteiga.
Muppet Babies, O Fantástico Mundo de Bob, Os cãezinhos do Canil, Cavalo de Fogo, Nossa Turma, Ursinhos Carinhosos, Punk.
Brincar de Boneca, de Casinha, de Cabana, de mangueira.

Claro que todo mundo trás uma nostalgia da sua infância. Minha mãe vive dizendo que no tempo dela era assim e assado, e meus primos mais velhos contam histórias magnificas de como era no tempo deles. E eu não escapo à regra e defendo com unhas e dentes a minha amada década de 90. Mas eu acredito que foi a última década onde criança leva a conotação de criança. Me explico.

Crianças hoje não se vestem como crianças. Rimos delas quando falam alguma expressão adulta, ou quando agem como amadurecidas. Quase não as vejo mais com vestidinhos floridos e shortinhos de cotton, estão sempre de Jeans, sandália da Sandy de salto alto. Odeiam qualquer música que soe infantil, e tem vários funks decorados na cabeça.
A Maysa, fenômeno de audiência do SBT faz sucesso hoje, simplesmente por ser criança. A gente vê tanta criança travestida de adulta, que quando aparece uma com a devida inocência todo mundo acha lindo, único e especial. É a espontâneidade dela, o modo simples e infantil que ela têm que lhe deu o sucesso que tem hoje.

É uma pena que as crianças tenham perdido sua principal característica. Mas ainda assim eu fico com a pureza das respostas da criança. Mesmo quando ela deixar de existir.

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